Está me vendo daí?
Estou tão alto que posso jurar,
flutuo como uma nuvem.
Acima de multidões,
chovi, uma tempestade de confusões.
Agora que passou,
deixa a luz do sol me renovar,
não mais me perderei em meio as aflições.

                                                           Mais um capítulo?

Parece que as coisas estão mudando tão depressa quanto uma flecha disparada em direção ao alvo.

Enquanto isso, onde eu estou meu bem?

Me diga como fazer para me encontrar, eu não sei.

No meio da multidão, onde todos parecem normais, a gente acaba se confundindo com os outros.

As mesmas roupas, o mesmo corte de cabelo, todos com palavras tão parecidas, mas por dentro, uma pessoa completamente incrível, só que tão escondida que parece nunca ter existido.

Ouvi dizer que ser você mesmo é uma coisa magnífica, porém, é uma das coisas mais difíceis de se fazer.

E essa figura que te encara no espelho? Te cobrando atenção, procurando explicação nos próprios traços da face?! Eu estou feliz meu bem, é o que responde. Mas, ao apagar as luzes, confessa ao travesseiro, lágrimas de uma verdade que aos soluços pede pra se libertar.